- Não, querido! Aqui não!
Logo o túnel acaba e ele volta a ficar sossegado.
No próximo túnel, ele enfia a mão no meio das pernas da moça.
- Ai, querido! Aqui não!
O túnel acaba e ele volta a ficar sossegado.
Outro túnel, ele enfia a mão na calcinha da moça e começa a boliná-la.
- Ai, querido! Aqui não!
Logo o túnel acaba e ele sossega.
De repente, o trem pega um túnel que não acaba mais e fica tudo escuro por um tempão.
Logo que o túnel acaba, ele cochicha no ouvido dela:
- Se eu soubesse que esse túnel era tão comprido, teria te comido aqui mesmo!
E a moça, apavorada:
- Quer dizer que não foi você?

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