Dois grandes
cientistas, Manoel e Joaquim, começaram uma profunda pesquisa sobre os
aracnídeos. Usaram como cobaia uma aranha em estado normal e a soltaram para
que ela andasse:
- Ande, aranha! -
ordenou Joaquim.
Ela andou normalmente,
como era esperado e então, para iniciar a experiência, eles cortaram uma pata
da aranha e repetiram a operação:
- Ande, Aranha! - E
ela, meio manca, continuou andando...
Intrigados e ansiosos
pelo resultado final, os dois continuaram a experiência, cortando cada vez mais
uma pata do pobre aracnídeo, até que sobrou uma só pata e eles novamente
fizeram o teste:
- Ande, aranha!
E a aranha, se
rastejando toda, andou com muita dificuldade.
Entretidos na pesquisa,
finalmente eles cortaram esta última pata que havia sobrado e ordenaram:
- Ande, aranha...
E ela evidentemente não
se mexeu...
Então eles, muito
satisfeitos, concluíram esta nobre experiência apresentando uma brilhante tese
ao cientista-chefe, Joaquim Manoel da Silva:
"Os aracnídeos têm
a seguinte peculiaridade: À medida que eles vão perdendo as patas é apresentada
uma crescente deficiência que chega ao seu ápice no ato do corte da última
pata, quando finalmente eles ficam completamente surdos."
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