sábado, 1 de agosto de 2009

Noite de Paixão

"Satânico é meu pensamento a teu respeito e ardente é meu desejo de apertar-te em minhas mãos. E numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma, e eu estava em minha cama quando, sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o teu corpo sem roupa. No meu corpo nu, sem o mínimo pudor. Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
Hoje, quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite. Esta noite recolho-me mais cedo para, na mesma cama, te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Não haverá parte do teu corpo em que meus dedos não passarão. Só descansarei quando vir sair o sangue quente de teu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti."

"Pernilongo filho da puta!!!"

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