sábado, 2 de outubro de 2010

Alecrim – A Charge Online

Amorim - Correio do Povo – RS

Bello - Tribuna de Minas – MG

Felicidade, Ainda que Tardia...

Você já imaginou o que é um casamento infeliz? Pois bem, vida de casado mais desgraçada do que a do Alfredo não havia. A mulher, a dona Constância, bem que sabia como fazer o marido sofrer.
Todo final de mês, quando o Alfredo chegava em casa com o salário, a dona Constância logo requisitava o dinheiro e só dava a ele a mesada para pagar a passagem do ônibus. Futebol - e o Alfredo bem que gostava de futebol -, sair com amigos, nem pensar. Nem ver o futebol pela televisão ela deixava: mudava de canal e ia ver outro programa qualquer. Ele era mantido ali, corda curta, no cabresto, todo o tempo, a vida inteira. Coitado do Alfredo! Que vida sofrida!
Um dia, o Alfredo morreu. Dizem que foi de tristeza. Morreu, foi enterrado e a vida continuou para dona Constância.
Já viúva, quando falava do marido era para dizer coisas do tipo: "Homem tem que ser levado como o que eu tinha." Ou então: "Marido bom é o que deixa pensão boa, mas o meu, pruft!"
Certo dia, os vizinhos chegaram com a notícia de que o Alfredo estava baixando no centro espírita da rua. Dona Constância foi lá, mais para dar satisfação aos vizinhos do que para falar com o falecido marido.
Lá no centro, os médiuns se concentraram e o Alfredo baixou.
- É você, Alfredo? - perguntou dona Constância.
- Sim. Sou eu mesmo, Constância. Como vai você?
- Vou bem. E você? Como é que está? Você está bem? Está feliz?
- Estou. Estou muito feliz. Nunca fui tão feliz em vida.
- E como é que é aí no céu, Alfredo?
- Céu?! E quem foi que falou que eu estou no céu, ó Constância?

Bessinha – A Charge Online

Duke - Super Notícia – MG

Erasmo - Jornal de Piracicaba – SP

Como é que se escreve?

- Manhêê, como é que se escreve "pênis"? É com um ou dois "enes"?

- Escreve com três, filha. Escreve com três. Isso aí, quanto maior, melhor.

Gersus – A Charge Online

Humberto - Jornal do Commercio – PE

Jorge Braga - O Popular – GO

Conversa de bar

— Você viu o José?

— Ah, você não soube? Ele está no hospital.

— Não é possível. Ainda hoje de manhã eu vi ele num bar.

— Pois é. A mulher dele também viu.

Lila - Jornal da Paraíba - PB

Nani – A Charge Online

Newton Silva – Jangadeiro Online

Pelas barbas do Joaquim...

O Joaquim usava uma bela e bem cuidada barba. Maria adorava ficar passando os dedos pelas bochechas peludas do marido. Um dia, Joaquim saiu com os amigos e foram ver o jogo da final do campeonato. Joaquim estava seguríssimo de que o seu time ganharia fácil fácil e não teve dúvida: apostou a própria barba. Quer dizer, se o time dele perdesse, ele mandaria raspar a barba. Você já deve estar imaginando o resultado do jogo: isso mesmo! O time dele perdeu, porque se não tivesse perdido esta anedota aqui não existiria. Os amigos se reuniram e foram comemorar, quer dizer, raspar a barba do Joaquim. Rasparam e Joaquim ficou com a cara mais lisa do mundo. E a turma toda bebeu bastante. Uns pra comemorar a vitória, outros para esquecer a derrota. Encerrada a bebedeira, o Joaquim foi para casa já bem tarde da noite e em alta concentração alcoólica. Chegou em casa, tomou banho, deitou-se na cama ao lado da mulher e apagou a luz. Maria passou a mão pelo rosto dele e falou assustada:

- O que é que você ainda está fazendo aqui a essa hora, Ricardo? Daqui a pouco o Joaquim chega e se encontrar você aqui, não vai dar certo pra ninguém.

Rafa Camargo - A Charge Online

Rico - Valeperaibano – SP

Sponholz - Jornal da Manhã – PR

Marcha lenta

Dois baianos preguiçosos descem do ônibus e vão andando pela rua. Depois de andarem uns quinhentos metros, um deles se volta e dá um tremendo chute em algo que se movia bem atrás deles.

- Que foi? - perguntou o outro baiano.

- Já estava ficando impaciente. Essa tartaruga vinha seguindo a gente desde a parada do ônibus.

Tiago Recchia - Gazeta do Povo – PR

Waldez - Amazônia Jornal – PA

Zope – A Charge Online

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eita Gota! Danou-se!


Solucionando a falta do gás.

Aliedo - A Charge Online

Amâncio - Tribuna do Norte – RN

Uma!

Essa aconteceu no interior do país, lá longe onde o voto de cabresto eletrônico... (êpa! Isso aí já é de outra anedota).
Os noivos se casam e seguem a cavalo para a fazenda do noivo. Cada um monta um belo cavalo alazão. É uma manhã tranqüila e os cavalos trotam suavemente pela estrada. De repente, o cavalo da esposa, quer dizer, o cavalo no qual a esposa está montada tropeça numa pedra e quase derruba a jovem no chão. O marido pára, desce do cavalo, vê que a esposa nada sofreu, segura as rédeas do cavalo que havia tropeçado, olha fixamente nos olhos dele e fala:
- Uma!
O homem monta no cavalo e seguem viagem. Mais adiante, o cavalo que leva a esposa se assusta e dá uma empinada. Por pouco não derruba a jovem esposa no chão. O marido desce irritado, olha fixamente nos olhos do cavalo e fala:
- Duas!
Seguem viagem.
Não andam nem 100 metros quando, mais uma vez, o cavalo que leva a esposa tropeça de novo e quase derruba a mulher. O marido pára e desce do cavalo. Faz a esposa descer do outro cavalo, empunha o revólver, olha fixamente nos olhos do cavalo que levava a esposa e fala enquanto dispara um tiro certeiro na cabeça dele:
- Três!
A mulher toma um susto e fala irritada:
- Agora é que estou vendo com quem me casei! Um sádico! Insensível! Um sujeito que não respeita a vida dos animais!
O marido olha fixamente nos olhos da mulher e fala:
- Uma!

Amarildo - A Gazeta – ES

Amorim - A Charge Online

Bello - Tribuna de Minas – MG

Tranqüilizando o Paciente

O médico batendo no peito do paciente:

- Pode ficar tranqüilo, vou te tirar essa inchação em uma semana...

- Essa não, doutor! É a minha carteira!

Bruno - Valeparaibano – SP

Elvis - Amazonas em Tempo - AM

Fernandes - Diário do ABC - SP

Papo Pós-operatório

O sujeito volta ao médico trinta dias depois de ter sido operado do coração.

- O senhor está ótimo! - diz-lhe o médico.

- Eu já posso voltar a transar? - pergunta o paciente.

- Pode, mas só com a sua mulher! Eu não quero que você se emocione!

Frank - A Notícia – SC

Gersus – A Charge Online

Jorge Braga - O Popular – GO

Posso Mãe?

- Mamãe, posso usar o seu sutiã preto?

- Não!

- Por favor, mamãe...

- Nunca!

- Mas eu já tenho 15 anos, mãe.

- Não, não e não! E vê se não enche, Paulo Roberto!

Lila - Jornal da Paraíba - PB

M. Jacobsen – A Charge Online

Newton Silva – Jangadeiro Online

Segurança

O sujeito se aproxima do segurança do bar e fala:

— Seu Segurança, me ajude. Aquele rapaz alto ali não para de me assediar.

— Também, o que você queria? Com esses olhos azuis, esses seus lábios carnudos, esse bumbum lindo...

Pelicano - Bom Dia – SP

Sponholz - Jornal da Manhã – PR

Tiago Recchia - Gazeta do Povo – PR

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Amorim - A Charge Online

Bello - Tribuna de Minas – MG

Bessinha – A Charge Online

Zefinha e Osvaldinho

Zefinha e Osvaldinho formavam um casal inseparável. Para onde um ia, o outro ia junto. É claro que, no trabalho, cada um ia para seu lado já que trabalhavam na mesma firma e não ficava bem os dois se grudarem o tempo todo. Como divertimento, o que eles gostavam mesmo era do carnaval. Esperavam o ano todo pelo carnaval. E foi assim naquele ano.
Com o dinheiro do décimo terceiro eles compraram a fantasia. Quer dizer, compraram o tecido e mandaram uma conhecida deles costurar as duas fantasias de papangu. As fantasias ficaram lindas e bem baratinhas. Para se reconhecerem no meio do povo, ela bordou nas costas das fantasias as letras "Z" e "O". Dessa maneira, não se perderiam um do outro lá naquelas multidões dos Quatro Cantos, da Ribeira, da Prefeitura.
Chegou o carnaval. Programaram ir para os Quatro Cantos logo no sábado pela manhã. Cúmulo do azar: Zefinha amanheceu com uma enxaqueca, uma dor de cabeça daquelas. Osvaldinho ficou chateado, mas não ia sair deixando a mulher sozinha daquele jeito. Ele ficou em casa e aproveitou para fazer uns pequenos reparos domésticos: consertar torneira, trocar interruptor, essas coisas.
No domingo de manhã, Zefinha acordou um pouco melhor, mas achou mais prudente ficar em casa. Se fizesse algum exagero podia piorar e ainda havia a segunda e a terça para se divertirem. O melhor era o marido ir sozinho mesmo. Depois de muita conversa, ela convenceu o Osvaldinho a ir só.
- Vai lá, homem. Dá pelo menos uma volta. Amanhã eu também vou.
Meio a contragosto, o Osvaldinho vestiu a fantasia e foi. Mas só depois do almoço.
E não é que lá pela metade da tarde a Zefinha ficou boa? Boazinha! Não sentia mais nada. Esperar o quê? Vestiu a fantasia e foi pra folia. Saltou do ônibus na Praça do Carmo e saiu por ali. Tinha certeza de encontrar o Osvaldinho.
Andou, andou e já era noite quando viu um papangu com a letra "O" bordada nas costas. Não teve dúvida: era ele, Osvaldinho. Foi lá, deu um abraço bem gostoso. Beijar, não. Também, com aquela máscara. E saíram abraçados. Andaram um pouco e viram um beco, umas árvores, um escurinho. Foram para lá e se amaram perdidamente. Para não desfazer o mistério, nenhum dos dois tirou a máscara.
Ah! Que maravilha! Voltaram do escurinho na hora em que ia passando o Bloco da Saudade e, no empurra-empurra, os dois se perderam na multidão.
Coisa chata. Logo agora que tinham se encontrado se separarem assim.
Bom, fazer o quê? Ir pra casa mesmo. Lá, se veriam de novo.
E Zefinha decidiu voltar pra casa. Afinal de contas, já estava ficando meio tarde. Gente de mais.
Até que ela atravessasse aquela multidão e chegasse ao ponto do ônibus já passava das oito.
Ao chegar em casa, ela encontrou Osvaldinho na sala, de pijama vendo televisão. Os dois ficaram muito surpresos e cada um perguntou ao outro ao mesmo tempo:
- Ficou boa?
- Já chegou?
Refeita do susto, ela falou:
- Cadê sua fantasia?
E o Osvaldinho explicou:
- Assim que cheguei no Varadouro, encontrei o Toinho lá da contabilidade, sabe quem é, né? Aquele do computador. Eu tava meio desanimado mesmo. Sem você... Aí eu emprestei a fantasia a ele. Ele disse que traz amanhã de manhã. Depois fui pra casa de mãe. Voltei não eram nem cinco horas. Fiquei aqui te esperando. Já ficou boa, foi amor?

Duke - O Tempo – MG

Gersus – A Charge Online

J. Bosco - O Liberal – PA

No Tempo das Cavernas

O homem da caverna vai botar o filho, o menino da caverna, para dormir. O menino da caverna se deita e pede ao pai:

- Pai, agora me conta uma pré-história, conta.

Lute – Hoje em Dia – MG

M. Jacobsen – A Charge Online

Mayrink - A Charge Online

Meses Nefastos

Pesquisas realizadas comprovaram que os meses mais nefastos (epa!) para o casamento são aqueles que têm a letra "r" no nome. Os outros meses também.

Newton Silva – Jangadeiro Online

Pater - A Tribuna – ES

Ronaldo - Jornal do Commercio – PE

O julgamento

Após o julgamento, o juiz chama o réu e diz:

— O senhor foi absolvido da acusação de bigamia. Vá pra casa e volte aqui amanhã com a sua mulher. Preciso falar com ela.

— Pois não, doutor. Com qual delas o senhor quer falar?

Samuca - Diário de Pernambuco – PE

Santo – A Charge Online