sábado, 9 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

e-mail recebido

Caro amigo Jeronimo Netto, sou visitante assíduo do seu HUMORECO, do qual gosto muito, porém gostaria de entender o porquê de algumas coisas.
1 – Por que às vezes as melhores charges são colocadas lá no final?
2 – Por que de vez em quando, mesmo que isto tenha acontecido poucas vezes, passam dias sem serem atualizadas as charges e piadas.
3 – Também acontece de você colocar (mesmo engraçadas), só imagens, sem piadas ou charges.
Muito grato antecipadamente e parabéns pelo HUMORECO.

Frederico Xavier fredxavier1@hotmail.com


Caro amigo Frederico Xavier,

Fico muito lisonjeado por saber que você é uma das 190 pessoas que visitam o Humoreco diariamente, e agradeço de coração a todos os que mantêm o blog ativo, pois só continuo com ele justamente em respeito a todos vocês. Em resposta às suas indagações quer lhe dizer que:
1) As charges são postadas em ordem alfabética para evitar cometer injustiças com qualquer um dos chargistas.
2) Quando passam dias sem serem atualizadas as charges é por que eu estou atualmente de vez em quando passando dias nas terras do meu cunhado, plantando e curtindo a natureza, e lá tem energia mas não dá rede nem de telefone e muito menos de internet, ao menos por enquanto. Sem contar que é por lá que com certeza vou passar o resto dos meus dias, pois é um sonho antigo que está se realizando.
3) Quando eu coloco apenas imagens (ainda bem que pelo menos você acha engraçadas), é quando tenho tempo antes de viajar, de programar as imagens a serem postadas antecipadamente, o que não poderia ser feito com as charges por serem sempre colocadas atuais. Veja abaixo o local onde fico nessas ocasiões e pense se não tenho razões para de vez em quando falhar.

Muito obrigado novamente a todos que visitam o blog, e tenham certeza de que assim que puder levar internet lá pro barraco (enquanto construo a casa), o Humoreco voltará a ser atualizado normalmente.

Jeronimo Netto


Vista ao entardecer

Observando o fabrico da farinha

Dentro da gruta de dendê

Barraco onde aporto

André Marangoni - A Tribuna - SP

Bessinha – A Charge Online

Clayton - O Povo – CE

O Porteiro do Puteiro

Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro do puteiro'.
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem?
O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o Senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal, onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, Senhor - balbuciou - mas eu não sei ler nem escrever!
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas Senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.
- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo Senhor.
Vamos Dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer.
Eu sinto muito e que tenha sorte.
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora.
O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado não tinha Casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.
E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar... já que...
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bom.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias mula de viagem.
- Façamos um trato - disse o vizinho.
Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias... aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras.
- Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora.
E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'.
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido..
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viajem, faziam encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.
Todos estavam contentes e compravam dele.
Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos.
Ele era um bom cliente.
Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro
E pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc...
E após foram os pregos e os parafusos...
Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um Rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.
Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:
- É com Grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do Livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem.
- Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O Senhor?!?! - disse o prefeito sem acreditar.
O Senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado.
- Eu pergunto:
- O que teria sido do Senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder - disse o homem com calma.
Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO!!!

Clériston – Folha de Pernambuco - PE

Duke - O Tempo – MG

Eder – A Charge Online

Pomba da Loira

Duas amigas loiras andavam pela rua, quando uma delas avista uma pomba morta jogada no caminho. Aí foi aquele escândalo:

- Rosiléia! Ai, meu Deus! Uma pomba morta! Ahhhh!

A besta olha para o céu e, não vendo nada, exclama:

- Aonde? Aonde? Fala logo, mulher! Antes que ela cague em mim!

Edgar Vasques - Todo Dia - RS

Fred - A Charge Online

Humberto - Jornal do Commercio – PE

Quando Você Está Bêbado

Coisas que são difíceis de dizer quando você está bêbado:
– Indubitavelmente
– Preliminarmente
– Proliferação
– Inconstitucional

Coisas que são MUITO difíceis de dizer quando você está bêbado:
– Especificidade
– Transubstanciado
– Verossimilhança
– Três tigres

Coisas que são IMPOSSÍVEIS de dizer quando você está bêbado:
– Desencana, nem tô a fim de transar!
– Chega, já bebi demais...
– Sai fora, você não é o meu tipo!
– Olá, seu guarda. Uma bela noite, não?
– Tá bom, tá bom, me desculpa... Eu sei que ninguém quer me ouvir cantar...

J. Bosco - O Liberal – PA

Nani – A Charge Online

Newton Silva – Jangadeiro Online

Realizando a Fantasia

A mulher fala para o vizinho:

— Um ménage a trois está entre as suas fantasias?

— Claro! — responde ele, empolgado.

— Então corre pra sua casa, acho que ainda dá tempo!

Paixão - Gazeta do Povo – PR

Pires – A Charge Online

Samuca - Diário de Pernambuco – PE

Repetindo o Prato

Um sujeito hospedado num hotel vai tomar seu café da manhã tranquilamente, na manhã de um sábado.
Então o empregado chega, o sujeito olha em volta e faz seu pedido:
— Queria dois ovos fritos, um bem passado e esturricado, muito queimado, e o outro quase cru.
Sem dar tempo para que o atendente digerisse o que acontecia, o cliente continua seu pedido:
— Ah, e queria também duas torradas queimadas. E uma manteiga tão dura que você parte a faca tentando cortar um pedaço. Além disso, se for possível, uma xícara de café bem, mas bem frio mesmo.
O empregado, meio confuso com o estranho pedido, ainda tentou articular uma resposta.
— Meu senhor desculpe, mas esse pedido é impossível de atender.
Rapidamente o cliente retrucou:
— Como assim? Pois foi exatamente isso que vocês me serviram ontem!

Sinfrônio - Diário do Nordeste – CE

Sponholz - Jornal da Manhã – PR

Waldez - Amazônia Jornal – PA

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Alecrim – A Charge Online

Amâncio - Tribuna do Norte – RN

Amarildo - A Gazeta – ES

Onde Estou?

Uma velhinha de uns 70 anos estava sentada no banco da praça, chorando copiosamente. Um sujeito que passava pelo local se comoveu com a cena e perguntou:
— Minha senhora! Qual o motivo de tanto choro?
— Tenho um namorado de 22 anos em casa! — respondeu ela aos prantos — Ele faz amor comigo todas as manhãs, depois me traz café na cama: cereais, ovos mexidos, frutas...
— Mas por que a senhora está chorando?
— Ele também faz a minha sopa preferida, os meus bolinhos preferidos... Faz amor comigo a tarde toda...
— Mas... Por que o choro, minha senhora?
— No jantar ele me faz uma comida deliciosa com um vinho excelente e uma torta maravilhosa de sobremesa... E depois faz amor comigo até de madrugada!
— Então me diga! — gritou o sujeito, aflito — Por que cargas d´água a senhora está chorando?
Então a velhinha olhou para ele e disse:
— É que eu não consigo lembrar onde moro!

Bruno - Valeparaibano – SP

Clayton - O Povo – CE

Duke - O Tempo – MG

O Locutor

Um homem vai fazer um teste para locutor então a mulher pergunta:
- Qual seu nome?
E ele responde:
- Josese-dada-Sisisilvaa
E a mulher diz:
- Desculpa senhor o senhor é gago e não podemos contratar gagos.
- Eu não sou gago o meu pai é que é, e ele pôs meu nome no cartório como Josese-dada-Sisisilva.

J. Bosco - O Liberal – PA

Junião - Diário do Povo – SP

Nani – A Charge Online

É Merda Mesm

Dois caipiras vinham do trabalho na roça:
- Mais esse trabaio foi trabaioso de mais!
- Eu falei cô sê que trabaiá na roça era coisa pra home...
- Cuidado sô!
- O que foi uai!
- Cuidado com a merda...
- Mais isso aí num é merda não sô!
- Mais é craro que é uai...
- Num éeee...
- Éeee
- Num é. Você sabe que eu não me convenço fácil...
- Ó! Tem aparência de merda... formato de merda... macieis de merda... chero de merda... CHUUUP!
Até gosto de merda essa merda tem!...
- Chô vê esse negóço. CHUUUP! Num é qué merda mermo.
- Num falei!
-Ainda bem que nóis num pisamo nessa merda...
- Ô se é!...

Paixão - Gazeta do Povo – PR

Pires – A Charge Online

Ronaldo - Pioneiro – RS

Gosto Não se Discute

Dois caçadores caminham na floresta quando um deles, subitamente, cai no chão com os olhos revirados.
- Não parece estar respirando.
O outro caçador pega o celular, liga para o serviço de emergência e diz:
- Meu amigo morreu! O que eu faço?`
Com voz pausada, o atendente explica:
- Mantenha a calma. A primeira coisa a fazer é ter certeza de que ele está morto.
Vem um silêncio.
Logo depois se ouve um tiro.
A voz do caçador volta à linha. Ele diz:
- Ok. E agora?

Sinfrônio - Diário do Nordeste – CE

Son Salvador – Estado de Minas - MG

Sponholz - Jornal da Manhã – PR

Corno Rei

O marido chega mais cedo do trabalho e surpreende a mulher com o seu melhor amigo, em pleno ato sexual, na sua própria cama:
- Cláudia, minha esposa querida, como você pode fazer isso comigo? Eu que durante todos esses anos, sempre fui um marido fiel, te amei como ninguém... Dediquei toda a minha vida para te fazer feliz... E você Gustavo, a quem eu considerava como um irmão, a quem sempre amparei nos momentos difíceis, eu que sempre te admirei, você era um exemplo de... ei... vocês querem parar de trepar e prestar atenção no que eu estou dizendo?

Thomate - A Cidade – SP

Tiago Recchia - Gazeta do Povo – PR

Waldez - Amazônia Jornal – PA

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Alecrim – A Charge Online

Amarildo - A Gazeta – ES

Aroeira – Jornal O Sul

Aperto no Estádio

O sujeito estava assistindo a um jogo de futebol no estádio quando, de repente, sentiu alguém apertando-lhe o ombro.
Ele olhou para trás e viu um sujeito baixinho que lhe sorria.
Voltou-se para assistir o jogo e alguns minutos depois sentiu o aperto no ombro novamente. Olhou para trás com cara de poucos amigos e lá estava o baixinho sorrindo.
Pouco depois, outro aperto.
- Escuta aqui - gritou ele, com o dedo em riste no nariz do baixinho. - Se você apertar o meu ombro novamente eu vou lhe dar um chute no saco.
O baixinho esboçou um sorriso sem graça e ficou quieto.
Dois minutos depois, novo apertão. O sujeito perdeu a paciência e deu um tremendo chute na virilha do baixinho e, como este último continuava impassível, ele perguntou:
- Ei! Eu te dei um chute no saco tão forte que até o meu pé está doendo e você parece que não sentiu nenhuma dor, como é isso?
E o baixinho explicou:
- É que eu sou um alienígena, não tenho saco, por isso não senti nada!
- Então, como vocês fazem sexo no seu planeta?
- Assim ó... - e apertou-lhe o ombro novamente.

Clayton - O Povo – CE

Duke - O Tempo – MG

Edgar Vasques - Todo Dia - RS

Álcool

Pela aparência física do paciente, o médico logo percebe que o fígado do cara está em frangalhos. Faz os exames de rotina e confirma: cirrose hepática, provavelmente causada pelo excesso de bebida.
O doutor, cheio de psicologia, sai da sala de exame e conduz o homem até o escritório, para uma conversa.
- O senhor bebe? - pergunta o médico.
- Aceito só um golinho, doutor...
- Não é isso. Não temos este tipo de coisa por aqui. Eu apenas gostaria de saber se o senhor consome álcool.
E o homem meio constrangido:
- Bem... Serve, já que não tem outra coisa...

Elvis – Correio Amazonense - AM

Fani – A Tribuna - ES