Congresso de medicina. Logo no primeiro dia, os olhares do médico e da médica se cruzaram no ar. Pronto. O clima se fez. Em pouco tempo, os dois médicos estavam juntos conversando e foram assistir as palestras, e os seminários um ao lado do outro. E assim foi durante todo o dia: almoçaram juntos, tomaram cafezinho juntos, visitaram os estandes, e tudo o mais. Depois da última palestra, saíram juntos e marcaram o jantar. Jantaram e foram para o apartamento dela, pois havia alguns aspectos técnicos que precisavam discutir mais detalhadamente. E analisaram as questões pendentes de forma bem carinhosa. Quando terminaram, ela saiu da cama, foi até o banheiro e, mais uma vez, lavou as mãos. Esse era uma hábito que ele havia percebido nela desde que estavam lá no centro de convenções. Tomava cafezinho: ia lavar as mãos. Recebia brindes: ia lavar as mãos. De vez em quando, lá ia ela lavar as mãos.
Quando ela saiu do banheiro, ele perguntou:
- Você é cirurgiã, não é mesmo?
- Sou sim. Como é que você descobriu?
- Essa sua mania de lavar as mãos é bem característica.
- E você é anestesista, não é?
- Sou sim. Como é que você soube?
Quando ela saiu do banheiro, ele perguntou:
- Você é cirurgiã, não é mesmo?
- Sou sim. Como é que você descobriu?
- Essa sua mania de lavar as mãos é bem característica.
- E você é anestesista, não é?
- Sou sim. Como é que você soube?
- É que eu não senti nada!
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