sábado, 18 de setembro de 2010

A Bicha Exumada

Zuleika, se derramando em lágrimas, estava assistindo a exumação do cadáver da amiga-bicha.
Lencinho na mão, maquiagem borrada, aguardava, chupando o nariz, a abertura do caixão.
De repente, ao levantarem a tampa do caixão, surge uma coisa estranha.
- Óóóóóóóh! - fez a multidão.
A carne de todo o corpo da bicha-defunta havia desaparecido, só a bunda continuava lá, bronzeada, com a marca da tanguinha... intacta.
Zuleika, abre um enorme sorriso e grita:
- Bem que eu sempre falo: o que é do homem, o bicho não co-me!

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