quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O Barbeiro Desastrado

O sujeito só tinha um braço e senta-se na cadeira daquela velha barbearia.
— Barba e cabelo! — ordena.
Assim que começa a barba o barbeiro faz-lhe um corte no rosto, depois outro no queixo, outro no pescoço; ao acertar o bigode espeta-lhe o nariz; em seguida, começam as tesouradas: no crânio, na nuca, nas orelhas. No final, o barbeiro pergunta:
— Você era meu freguês há muito tempo atrás, não é mesmo?
— Não, senhor! O braço eu perdi num acidente de carro...

Nenhum comentário:

Postar um comentário